sábado, 16 de setembro de 2017

O sucesso também consiste em encerrar ciclos

A vida nos leva a caminhos que nos distaciam dos nossos propósitos.
Sempre gostei de escrever, mas engolida pela rotina, parei de fazer algo que sempre amei fazer...
Há pouco mais de três anos tomei uma decisão que mudou o rumo da minha carreira profissional. Decidi empreender junto com o meu marido!
Compramos uma empresa e nela investimos tudo o que já havíamos construído na nossa vida material, tanto individualmente, quanto na nossa vida conjugal.
Mais do que o investimento material, dedicamos cada segundo para construir algo que representava todos os nossos ideiais. Empenhamos toda a nossa energia e amor para fazer o nosso negócio dar certo. Doamos sangue e, de fato, abrimos mão de muitos sonhos para viabilizar aos nossos clientes tudo aquilo que buscávamos dentro do mercado que escolhemos para empreender.
Nossos esforços envolveram nossos familiares e amigos, que no dia-a-dia acompanharam a nossa luta e dedicação.
Há cerca de seis meses, entendemos que a instabilidade financeira que nos afligiu tomou proporções devastadoras na nossa vida e que o melhor rumo a seguir, para nos reerguermos financeiramente e voltarmos a sonhar, seria encerrar as atividades da nossa empresa, com a mesma dignidade que começamos, e tentarmos nos realocar no mercado de trabalho.
E em pouco tempo, posso afirmar que este recomeço está permeado de surpresas!
Isso me faz refletir sobre tudo o que vivemos nesta jornada. Momentos alegres, de conquistas e vitórias saborosas.
Uma destas reflexões é sobre o sucesso do nosso negócio. Sim, sucesso! Pois mesmo diante do fechamento da empresa eu enxergo nesta trajetória a nossa vitória!
Somos vitoriosos, pois o sucesso vai além dos resultados financeiros. O sucesso está em cada cliente que saiu da nossa empresa satisfeito. Em cada elogio que recebemos, em cada obra de arte que entregamos, em cada parceiro que indicou o nosso trabalho. Está em cada conta que conseguimos saldar ao fim de cada mês em que mantivemos nossa empresa em funcionamento.
O sucesso vai além daquilo que imaginávamos. Provém da alegria de entregarmos resultados e de fazer aquilo que amamos. Vem da garra de levantar todas as manhãs com a força de vontade de transformar o mundo e proporcionar aos outros seres humanos algo que faríamos para nós e para aqueles que amamos!
Hoje, carrego comigo a alegria de ter amigos. De ter feito de cada cliente um ente querido.
Sigo em busca de um novo caminho e trago comigo a experiência mais enriquecedora da minha vida de ter sido empresária num dos momentos mais difíceis da nossa economia.
Desejo que a minha nova oportunidade de emprego esteja alinhada com os novos valores de vida que adquiri.
E o sucesso?! Vai me acompanhar para o novo cargo que Deus me preparar... e eu confio, isto está mais perto do que eu possa supôr ou imaginar!
Que venham os novos desafios!!!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Novos rumos...

Nossa, quanta saudade!

Há muito tempo não escrevo neste espaço, mas prometo que farei imenso esforço para dedicar mais tempo para este cantinho querido.

Terão novidades em breve...


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

As emoções que o amor nos reserva


Namorar é uma das coisas mais gostosas da vida! Eu particularmente adoro! Tive poucos namorados, mas fiquei muito tempo solteira e isso me fez valorizar, e muito, os homens que estiveram dispostos a estar ao meu lado. Lógico, sou uma pessoa muito amável, mas tenho a personalidade mega forte. Isso sem contar as crises de TPM, que me tornam em uma serial killer e, adivinhem, os alvos sempre são o meu amado e meu irmão.

Crises à parte, o ano passado, vivi uma emoção ímpar. Durante a estadia da minha mãe, Ana Maria, na Nova Zelândia (detalhe, ela foi conhecer o seu primeiro netinho, o Rafael, a coisa mais linda da titia), no Dia dos Namorados, como de costume, a mãe do meu namorado, a Ana Marta, fez um jantar romântico para os amigos íntimos, e lógico que fui convidada. Cheguei antes do horário previsto e meu amado ficou muito deslocado. Não conseguia entender tanto nervosismo, mas deixei pra lá.

A decoração estava linda, a Ana Marta, minha co-mãe, como a chamo carinhosamente, caprichou nos detalhes. O ambiente estava cheio de corações, velas, flores e tudo estava muito lindo, com direito à música romântica ao fundo.

Após o jantar, antes da sobremesa, minha co-mãe trouxe para cada convidado um biscoito da sorte. Logo, alguém propôs que só poderíamos comer depois da leitura da mensagem em voz alta e se, obviamente, ela trouxesse sorte. E combinaram que eu seria a última a fazer isso.

Todos os presentes leram seus desejos de sorte, com exceção do meu cunhado, Caio, que estava com o biscoito sem papel. Distraída, fiquei zombando da cara dele, enquanto todos insistiam para que eu abrisse o meu. Para minha surpresa, ele estava escrito a mão, e eu achei tão querido o gesto da minha co-mãe por ter escrito em cada um. Quanta inocência...

O bilhete dizia: “Parabéns, hoje é o seu dia! Você quer se casar comigo? Amo-te!”.

Chocada e muito emocionada, não conseguia lê-lo em voz alta. Só sei que os segundos foram longos e que rapidamente olhei a mesa e não encontrei nenhum familiar meu. Isso só me fazia chorar ainda mais e as pessoas ficavam olhando para o meu rosto chocadas com minha reação e insistindo para que eu lesse, mas era impossível.

Naqueles instantes, lembrei-me do meu amado e falecido pai, de minha mãe, que estava distante com a minha irmã, e do meu irmão, que ficou em casa assistindo filme. Senti-me sozinha e ao mesmo tempo vibrante quando, finalmente, olhei para o lado e o Brunno estava lá com os olhos marejados e com as mãos estendidas em minha direção, segurando as nossas alianças!

Neste momento, consegui ler em voz alta e fui amparada pelos braços do meu querido, que me beijou sutilmente, entendendo o meu momento de fragilidade.

Enfim, foi assim que vivenciei a emoção de ficar noiva! Justamente no dia em que não fiz nenhuma produção, estava sem maquiagem e com uma roupa qualquer para segurar o frio que fazia naquela noite!

Sempre achei brega dizer, “esse é meu noivo!”, e continuo tendo a mesma opinião (rs). Por isso, toda vez que o Brunno me vê o apresentando para as pessoas como meu namorado, imediatamente me corrige dizendo, “noivo”.

Apesar de nunca ter imaginado casar um dia. Estou gostando dessa ideia. E como já é uma tradição da LVBA tornar as pessoas mais amáveis, carinhosas, férteis, noivas, pedidas em casamento e recém-casadas. Quero comunicar oficialmente que este será o ano do meu casamento!

Pois é, descobri isso ao desejar feliz ano novo para o Brunno, meu noivo (afff, se eu não disser isso ele termina comigo, gente... e não vai pegar bem eu solta por aí, sendo chamada de ex-noiva...rs), que, ao ser abraçado, disse no meu ouvido a data do nosso casamento!!! Aliás, AMEI...

Cho (forma carinhosa que chamo o Brunno), amot e obrigada por me fazer sonhar com coisas que nunca imaginei para mim em toda minha existência!

Para minha mãe Ana e co-mãe Ana só posso desejar muita paciência... A casa de vocês sempre será a nossa casa, não precisa chorar, tá, mamãe?!!! Amo-lhes!!!

Em breve, mais novidades para a toda a equipe da LVBA... Love is in the ar.

Deborah Borges dos Reis acaba de completar seus 30 anos e, apesar de não ter casado antes dos 30, está muito feliz! Principalmente porque não precisará trocar de nome. Por mais um mistério da vida, o seu noivo carrega o mesmo sobrenome que ela. Está curtindo muito a ideia de se vestir de noiva e agora está mais preocupada com questões de saúde e estética... Se já era alucinada e ligada na tomada antes disso, agora ela vai ter um verdadeiro curto circuito!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Carnaval...

Carnaval é época de folia e muita alegria...

Particularmente não curto muito este período, quando criança não pulava carnaval e acabei não tendo essa cultura inserida nos meus hábitos.

Mesmo não curtindo muito a bagunça, aproveito para viajar ou colocar as coisas em ordem.

Pra quem curte, desejo muita diversão, alegria com juízo e cuidado!

Quem sabe um dia eu desfilo na avenida...rs.

Até mais!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Perda ou ganho?


A perda de um ente querido nos faz refletir sobre uma série de aspectos. Digo isso, porque há cinco meses meu pai faleceu. Com a morte anunciada há pelo menos 20 anos, cada dia depois de vida de meu pai era uma prova irrefutável de que milagres acontecem. Em 2005, com o desenvolvimento de um novo quadro em sua doença, isso se intensificou e, de lá para cá, cada segundo de vida era comemorado com euforia. Até porque, de acordo com os médicos, aqueles momentos eram uma sobrevida, algo que poderia levar minutos ou anos. Não era possível prever.
Diante desta constatação, nossa família teve a oportunidade de dar a ele todo amor e atenção que, muitas vezes, na correria do dia-a-dia, negligenciamos. A cada espirro, a cada febre, a cada tosse, nós simplesmente o cercávamos de mimos, carícias, abraços e tudo o que costumamos fazer quando amamos alguém.
Diversas vezes, me peguei olhando para ele dormindo. Ficava ali, acompanhando sua respiração para saber se estava vivo. Madrugadas de angústia, horas intermináveis, esperando uma notícia boa, e, muitas vezes éramos recompensados com milagres. Provas de que existe alguma força suprema, capaz de modificar o impossível sem o toque da mão do homem.
Papai era conhecido como imortal. Os amigos e familiares o chamavam carinhosamente de gato, afinal, tinha mais de sete vidas, ou então de Highlander, o imortal guerreiro escocês. Mas a verdade não era bem essa. Seus problemas de saúde eram provenientes de uma predisposição genética somada ao alcoolismo. Para ele foi muito difícil reconhecer essa condição, no entanto, quando se deu conta de que estava destruindo a vida decidiu, sozinho, parar de beber. Foram meses de muito luta para ele. O sofrimento da abstinência só não foi maior que a sua determinação. Depois de nos comunicar que iria deixar o vício, nunca mais ingeriu uma gota de qualquer coisa que pudesse ter álcool na composição. Sua postura mais uma vez foi admirável.
Papaizinho, como seus filhos o chamavam, era um ser humano esplendido, daquele tipo que tem a cara fechada para manter a postura de homem sério, mas que, no entanto, é uma manteiga derretida. Doce e amigável, sua caridade era algo que, muitas vezes, nos irritava, afinal, ele tirava dele para dar aos outros.
Foi mecânico de manutenção e quase não tinha formação. Até os seus 46 anos só tinha o ensino fundamental, o que nunca o impediu de manter fielmente o hábito da leitura. Lia jornais e revistas diariamente e sempre se mantinha informado ao assistir telejornais e programas de entrevistas. Sempre nos incentivou a estudar e era um gênio na matemática. Como seus filhos já se encaminhavam para a universidade ele sentiu-se constrangido e decidiu voltar a estudar. Surpreendeu-nos mais uma vez ao concluir o curso do ensino médio, sendo reconhecido por sua turma e até pela instituição de ensino como exemplo de superação e dedicação.
Apesar de sabermos que sua morte era inevitável, suas recuperações milagrosas fortaleceram a falsa impressão de que ele jamais morreria. Mesmo assim, tivemos a oportunidade de viver os últimos cinco anos de sua vida com muita intensidade. Com sua morte, que apesar de tudo foi inesperada, sofri uma séria mudança de valores. Percebi a quantidade de tempo perdida com coisas fúteis e sem importância.
Nos últimos meses tenho apreendido o que é superar a dor da morte. Podem ser sintomas da saudade, mas, dia após dia, vivencio emoções diferentes: já adoeci, chorei, gritei... Não adiantou.
Vivo na mesma casa e me deparo com objetos que já não têm o mesmo valor. E mesmo tendo amado demais e entregado ao meu pai tudo o que eu tinha de melhor, resta em mim a dúvida sobre ter feito tudo o que era possível para vê-lo feliz. Ainda assim, me tranquiliza a sensação de que ele está mais vivo do que nunca, permeando minhas lembranças e sussurrando em meus ouvidos em todos os instantes, com seus valores e princípios.
Por isso acredito que temos que viver todos os dias com muita intensidade, dar valor as pessoas que nos cercam antes de perdê-las, dizer ‘eu te amo’ com sinceridade e com mais frequência, dar abraços demorados e bem apertados, sorrir ao amanhecer, chorar como criança quando alguma coisa nos machuca, ligar para os amigos e dizer o quanto são importantes na nossa vida, aprender a pedir perdão enquanto há tempo, se preocupar menos com coisas materiais, rir até chorar, fazer caretas quando não gostar de alguma coisa, brincar com os filhos e sobrinhos, orar, ter fé, acreditar em milagres e, acima de tudo, sonhar e celebrar a vida daqueles que amamos.
Aproveitem a chegada do Natal e do ano novo e reflitam sobre a importância e o valor de suas vidas. Revejam seus conceitos e tentem viver cada dia como o último. A vida é uma passagem e, talvez, não reserve a todos a sorte e o tempo que tive para reconhecer e dar o valor que meu pai merecia. A perda foi grande, mas ganhei muito mais. “Papaizinho te amarei por toda eternidade meu querido!”

E o realejo diz...



Desejo à todos um Feliz Natal e um próspero 2011!

Ação feita pela LVBA Comunicação agência que faz parte de minha!

Que Deus abençõe a nós todos!

#amomuitotudoisso